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VMI Médica e Alfamed renovam participação na MFB, apresentando equipamentos para diagnóstico e suporte à vida

Empresas cumpriram todas as metas estabelecidas para 2022 e se preparam para os desafios de 2023, focando no crescimento do mercado externo

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Com um dos maiores portfólios brasileiros na área médico-hospitalar, as empresas VMI Médica e Alfamed renovaram sua participação na Medical Fair Brasil (MFB), garantindo a exposição de suas soluções na próxima edição da feira, que acontece de 26 a 28 de setembro de 2023.

A Alfamed oferece aparelhos de ultrassom, monitores, oxímetros e eletrocardiógrafos. Já a VMI é uma empresa com grande experiência e características únicas no setor de diagnóstico por imagem através de aparelhos de raios-x. Juntas, não só abrangem a área de suporte à vida, como também o suporte cardiológico, oferecendo desde um simples aparelho de raios-x até equipamentos de mamografia, arco cirúrgico e telecomandados. “Além disso, estamos desenvolvendo um projeto de ressonância magnética, cujo lançamento está previsto para janeiro de 2023”, revela Otávio Viegas, CEO da VMI Médica e da Alfamed. 

Questionado sobre os impactos da pandemia nos negócios, Viegas respondeu que não houve nenhum. “A Alfamed teve um volume de trabalho maior porque seu foco de atuação é justamente o bloco cirúrgico, registrando até crescimento de demanda. Posso dizer que foi um bom momento para os negócios, apesar de todas as dificuldades enfrentadas”, reconhece. Inclusive, durante a pandemia, com espírito colaborador, a empresa chegou a desenvolver equipamentos de ventilação e respiradores, que atualmente não fabrica mais. “Foi uma experiência incrível. Fizemos especialmente para aquele momento.”

Já a VMI teve uma atuação menor, mas não ficou totalmente alheia, pois muitas radiografias no tórax foram realizadas nos leitos hospitalares. “Estávamos preparados para isso e, com orgulho, digo que uma das poucas áreas da medicina que se envolveram com a Covid-19 sem falta de produtos foi a nossa. Não precisamos recorrer a importações, pois conseguimos suprir bem o mercado apenas aumentando a produção interna. Com certeza, fomos importantes no combate à pandemia no momento crítico”, conta o entrevistado.

Balanço de 2022

Viegas reconhece que 2022 foi um ano de desafios devido à bolha que ocorreu no segmento médico durante a pandemia. “De repente, o mercado superaqueceu e virou aquela euforia de alta demanda, depois veio a ressaca. Mas já sabíamos, em meados de 2020, que 2022 seria de muitos desafios, um ano estratégico em termos de negócios, que não haveria grandes volumes. Então, voltamo-nos para o projeto de diversificação de produtos, assumindo uma mudança de postura com antecedência”, conta.

Todas as metas estabelecidas para 2022 foram cumpridas. Uma das empresas já até fechou a meta do ano, e a outra ainda está finalizando. “Podemos dizer que foi um ano desafiador, mas quem enxergou isso com antecedência e se preparou, está conseguindo se sair bem. Apesar de tudo, foi um ano bom, ambas as empresas registraram crescimento e têm projetos novos para aumentar o portfólio. Estamos preparados para 2023”, expõe o CEO da VMI Médica e da Alfamed.

Expectativas para 2023

As companhias não abrem mão do cumprimento de metas, mas Viegas acredita que 2023 será ainda mais desafiador que 2022. Em vista desse cenário, há três meses foram discutidas as estratégias e desenvolvidos alguns equipamentos para enfrentar esse período.

“O foco para o ano que vem é no crescimento do mercado externo, pois, com o tempo de experiência que temos, sabemos que só no mercado interno não poderemos crescer muito. Já montamos uma estrutura nos Estados Unidos, exatamente para dar suporte ao país norte-americano e a alguns países da América Central, além do México e países da América Latina, que às vezes têm mais comércio com os Estados Unidos do que conosco no Brasil. Estamos preparados para isso”, ressalta Viegas.

Conforme explica, o projeto para investimento no comércio exterior não é de curto prazo, são necessários meses de antecedência. “Seguindo nossa estratégia, já nos preocupamos em certificar no FDA (Food and Drug Administration) toda a linha de produtos nos Estados Unidos, o que não só abre portas na América Latina, como também na Europa e em alguns países da África e Ásia.”

A Alfamed, em especial, desenvolveu para exportação uma nova linha de produtos com atrativos diferenciados para o mercado latino-americano, que já está começando a dar resultado. “As exportações vêm ocorrendo e temos representantes credenciados e sendo treinados em vários países latino-americanos, como Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e Paraguai, que contam com equipe técnica estruturada”, acrescenta.

Viegas sabe que 2023 será um ano extremamente difícil, inclusive por haver governo novo, política nova e ajustes de orçamento. “O país enfrenta uma crise que se estende por mais de dois anos. Houve melhora, mas a situação é crítica, sem falar da pandemia, que ainda está entre nós. Ela deu uma folga, mas temos que continuar adotando todos os cuidados. Essa situação repercute no desenvolvimento e na confiança nas ações da bolsa e flutuação do dólar. Somando todos esses fatores, será um ano de expectativa com algumas dificuldades, mas quem se preparar bem ou já estiver se preparando, vai conseguir fazer o dever de casa”, reforça.

Sobre a MFB, Viegas disse que a expectativa é que a edição 2023 seja melhor que a anterior. “É importante para nós, no Brasil, termos mais uma feira, com um atrativo diferente e foco internacional. Esperávamos que 2022 seria um ano de plena liberdade de ir e vir, mas não foi o que aconteceu. A MFB 2022 esteve dentro das expectativas em relação ao cenário complicado que o mundo viveu, reflexo da pandemia”, finaliza.

Saiba mais sobre as empresas: https://vmimedica.com/ e https://alfamed.com/