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Medical Fair Brasil reuniu 208 expositores e mais de 12 mil visitantes em sua primeira edição presencial

Para integrar toda a cadeia da saúde, evento também ofereceu mais de 170 horas de programação qualificada com fóruns, simpósios, congressos e palestras profissionais

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Após quatro dias de uma programação intensa, entre exposição de produtos e serviços da indústria médico-hospitalar e mais de 170 horas de conteúdo qualificado, a Medical Fair Brasil (MFB) encerrou sua primeira edição 100% presencial com saldo positivo: o evento reuniu estandes de 208 empresas e recebeu visitação de mais de 12 mil profissionais do setor de saúde, no Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 3 e 6 de maio.

A diretora da MFB e CEO da Emme Brasil, representante nacional da Messe Düsseldorf, maior organizadora de feiras profissionais do mundo, Malu Sevieri, acompanhada de Erhard Wienkamp, vice-presidente da Messe Düsseldorf, e Christian Grosser, diretor-geral da MEDICAlliance, abriram o evento.

“A MFB faz parte do nosso programa global e o país, com seus mais de 210 milhões de habitantes, é um espaço próspero para novos negócios”, destacou Wienkamp, durante abertura.

“Após dois anos de pandemia, estamos muito felizes com a realização da MFB presencialmente. Fazer a feira no Brasil tem um gosto especial, pois nos dedicamos muito a esse projeto, trazendo grandes empresas do setor de saúde e conteúdo atual e imprescindível para atualização profissional. A MFB, como palco para a promoção da discussão das mudanças ocorridas na indústria nos últimos anos, foi a primeira feira do setor do ano, bem como a melhor e mais rápida plataforma para conhecer as principais novidades do segmento”, ressalta Malu.

Entre os expositores estiveram fornecedores de ambulância e resgate, eletromedicina e tecnologia de produtos, equipamentos de diagnóstico, equipamentos médico-hospitalares, equipamentos para laboratório de análise clínica, facilities, fisioterapia, tecnologia ortopédica e reabilitação, home care, insumos e descartáveis, móveis hospitalares, serviço médico e publicações, tecnologia da informação e comunicação, e testes de diagnóstico.

Além da indústria médico-hospitalar, a MFB reuniu ainda 34 expositores de produtos baseados em cannabis medicinal. A Medical Cannabis Fair, realizada, em paralelo, pelo Sechat, maior portal de conteúdo especializado sobre o tema do Brasil, foi uma atração à parte e certamente entrará para o calendário oficial de eventos de saúde do país.

Mais do que uma feira física, a MFB é um canal de comunicação com o setor da saúde, onde empresas apresentam seus produtos inovadores e serviços com a finalidade de abastecimento e transformação de toda a cadeia do segmento. A data da edição 2023 já foi divulgada: 4 a 6 de abril, também no Expo Center Norte.

“Entregar a MFB 2022 é uma realização e nos enche de um sentimento de celebração. Foi um evento idealizado para ocorrer em 2020, mas não passamos ilesos à pandemia de Covid-19. Tivemos que nos ajustar e adaptar às novas condições impostas e acredito que conseguimos oferecer aos nossos expositores e visitantes uma feira adequada às expectativas. Temos muito o que melhorar e aprender junto ao segmento de saúde nacional, mas os motivos são para comemorar. Tenho certeza, que a MFB 2022 mostrou a força com que chegamos ao Brasil. Foi uma estreia com o pé direito, não tenho dúvidas”, celebra Malu.

Para Marcio Moreira, presidente da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH), importante parceira da MFB, o selo da MEDICA, maior feira de saúde do mundo, faz toda a diferença.

“Vi uma face nova de feira, acredito que foi muito positiva (essa estreia). Quero deixar os cumprimentos à Malu Sevieri, que fez da MFB uma realidade. E pela história que vem da Alemanha, vejo que o futuro da MFB será uma beleza. É uma parceria excelente que a FBAH tem e eu só tenho a agradecer e valorizar”, enfatiza Moreira.

O superintendente da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos, Paulo Henrique Fraccaro, contou que o retorno dos grandes eventos presenciais do setor de saúde era uma necessidade latente.

“Penso que a pandemia trouxe uma modernidade, novas tecnologias, novas maneiras de comunicação, mas o tête-à-tête estava fazendo falta. Quando iniciamos esta feira, sentimos as pessoas carentes para abraçar, conversar, ouvir, sem precisar esperar a sua vez de falar como muitas vezes acontece em uma reunião online. E tem uma grande vantagem: uma feira presencial permite que os equipamentos e novas tecnologias sejam mostradas e demonstradas (ao vivo)”, atesta Fraccaro.