A HUBRH+, empresa especializada em recursos humanos, pretende entregar, no próximo dia 27, um manifesto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e para a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) requerendo melhores atendimentos nos serviços de saúde para pessoas LGBTQIAPN+ e aos PCDs. A entrega deve acontecer durante o “Hub Connect RH”, que acontece em São Paulo, e que na edição deste ano, abordará justamente sobre “Saúde Mental e Saúde Inclusiva”.
Segundo a presidente da Associação, Tania Machado, o atendimento inclusivo nas redes hospitalares permite maior acesso aos tratamentos disponibilizados nestes locais, pois potencializa a assistência a esses pacientes. “Está cada vez mais visível que um atendimento humanizado aproxima as pessoas dos serviços de saúde, e isso não é diferente quando falamos das pessoas LGBTQIAPN+ e dos PCDs, principalmente”, comenta.
Com 63 anos à frente da busca por melhorias na gestão e demais áreas dos recursos humanos, a entidade acredita que por meio do documento, os beneficiários terão suas necessidades atendidas pela ANS e, também, pela CNSaúde. “Por meio deste manifesto queremos expressar nossa visão sobre a importância da criação de um programa de Valorização da Diversidade, Equidade e Inclusão para os Planos de Saúde e Prestadores de Serviços Hospitalares, visando a promoção de um ambiente mais justo, acessível, inclusivo e respeitoso para todos os beneficiários e usuários do sistema de saúde suplementar no Brasil”, diz Tania.
Ainda segundo ela, o alto número de pessoas com deficiências, mostra a importância de que seja dada uma atenção especial para o assunto. “Vale lembrar ainda, que de acordo com os dados do censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 45,6 milhões de pessoas com alguma deficiência e destas, 12,7 milhões tem um comprometimento mais significativo em razão da deficiência e dependem de espaços, produtos e serviços acessíveis”, explica ela.
Por fim, a presidente da HUBRH+ diz que ações simples realizadas no atendimento podem fazer a diferença no tratamento e vida destas pessoas. “É dever dos planos de saúde e prestadores de serviços hospitalares cumprirem as legislações e regulamentações vigentes, assegurando o respeito, a igualdade de tratamento e a inclusão de todos os beneficiários, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero, deficiência ou raça”, completou.